segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ponto de vista de um jornalista...

Desculpe a falta de publicações nesses 3 dias... mas, como disse no post anterior, estava muito ocupado... Enfim, estou voltando! Apesar de que hoje, o texto não será de minha autoria, mas ainda assim estou voltando! Resolvi lançar oficialmente a seção "Ponto de vista de um(a)...", então, quem quiser que eu publique algum texto ou manifesto, sinta-se à vontade para enviar para o meu e-mail, ok? Este já é o quinto post desta seção.

Apesar do título, o conteúdo dele não é anti-PT e nem anti-PSDB, apenas lança uma reflexão sobre como podemos escolher candidatos para o governo, aliás, candidatos que irão nos governar! Logo, apenas isso demonstra o quão importante é escolhermos direito em quem votarmos e o quão importante é votarmos!!! Afinal, reforçando, seremos governados por eles...

O texto é de autoria do jornalista Luciano Pires, que é um cartunista premiado e tornou-se colunista de vários sites, revistas e jornais, além de produzir e apresentar o programa "Café Brasil" na rádio Mundial FM, em São Paulo, e apresentar comentários diários no "Transnotícias", programa da rádio Transamérica. Autor de alguns livros, entre eles o "Brasileiros pocotó - Reflexões sobre a mediocridade que assola o Brasil", lançado em 2003 e já está na sua 7º edição. E lançou em 2009, o "Nóis... qui invertemo as coisa", uma bofetada nos brasileiros que perderam a capacidade de indignar-se com os desmandos políticos, sociais e empresariais do país. Hoje, mantém um portal com enquetes, fórum, artigos, vídeos, rádio e uma variedade de conteúdo focado nas questões da educação e da luta contra o "emburrecimento" do Brasil.

Em quem votar?

Moro em São Paulo e nas eleições tive que escolher entre nove candidatos a Presidente, nove a Governador, 15 a Senador, 1.162 a Deputado Federal e 1.771 a Deputado Estadual. Que desafio... Pois hoje quero contar como fiz minhas escolhas usando o conceito da "motivação".

Sabe o goleiro famoso que está sendo acusado de mandar matar a amante? E o advogado suspeito de matar a ex-namorada advogada afogada na represa? Qual é a coisa mais importante que os detetives encarregados de solucionar esses crimes buscam? A motivação. Encontrada a motivação para o crime, as evidências encadeiam-se para apontar o culpado. No caso do goleiro Bruno, a motivação apareceu quando foram comprovadas ameaças da vítima de contar o que sabia... No caso da advogada a motivação não convenceu a justiça e o suspeito continua livre.

Motivação é o processo físico e psicológico que nos impulsiona em direção a um objetivo definido. Se a motivação vem de dentro da gente, é um impulso. Vindo de fora, é um incentivo.

Por exemplo, sua vontade por sexo é o impulso que levará você a sair esta noite para a balada, à caça de alguém que ajude a satisfazer essa necessidade. E a visão da Mulher-Melancia dançando será o incentivo para que você a aborde... Quem sabe dá samba, né? Pois é. Para chegar ao objetivo que buscamos, tanto o impulso como o incentivo se somam, provocando a ação. Bem, mas esse é um assunto para psicólogos. Quero é contar como usei esse conceito do "impulso + incentivo = motivação" para decidir em quem votarei.

Comecei eliminando os partidos que defendem bandeiras contrárias a meus valores e convicções. Depois eliminei os candidatos que considerei apenas ferramentas para conquistar votos, como artistas, jogadores de futebol, palhaços, etc. Em seguida, botei fora os candidatos oportunistas ou sem histórico de vida que indique que possam fazer da política uma atividade séria. E por fim, dei adeus aos candidatos que não tinham um site com suas propostas escritas. Bem escritas. Só com essas medidas os candidatos a presidente, governador e os dois senadores surgiram naturalmente. Restaram cerca de cinco federais e seis estaduais.

Parti então para uma reflexão sobre o que os motivou a seguir a carreira de político. Quais seriam seus impulsos? A vontade de fazer o bem aos semelhantes? De impedir que bandidos pintem e bordem? De ser reconhecido? De "se arranjar"? E o incentivo? O exemplo de um parente político? O convite de um partido político? Um network poderoso?

Conversei com alguns candidatos e com quem os conhece. Li suas propostas. Dei uma busca no Google sobre eles. Investi tempo no processo e quando me convenci de que encontrara as motivações dos candidatos, a lista ficou pronta.

Mas o mais legal é: estou feliz, pois votei consciente! Seguro de ter feito as melhores escolhas, eu gostaria sinceramente de saber qual foi a sua receita para escolher seus candidatos. Comente em: http://www.portalcafebrasil.com.br/

Putz, só agora percebi que juntei crime, sexo e política no mesmo texto!

Foi sem querer...

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